Vejamos o que diz o catecismo sobre o aborto:
" A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.
Antes de formares no ventre materno, eu te conheci;antes que saísse do seio,te consagrei(jeremias 1,5).
Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido naterra mais profunda (salmo 139,15).
Desde o século 1 a igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado.Este ensinamento não mudou. Continua invariável.O aborto direto,quer dizer, querido como um fim ou como um meio,é gravemente contrário a lei moral."
Vemos bem claro pelo catecismo que a igreja não aprova e é contra o aborto,quando este é provocado ou querido,ou seja, quando a mãe decide de forma consciente fazer o aborto,retirando o bebê antes do tempo do nascimento ou tomando remédios que o provoquem. Nos casos em que a mãe perde a criança de forma espontânea,ou seja, sem tomar nenhum medicamento e sem intervenção médica, não consiste em uma falta grave.Pelo contrário, é necessário acolher essa mãe e encorajá-la para que ela não desenvolva traumas, depressão e etc.
E se a gravidez for fruto de um estupro?
Mesmo assim a igreja não aprova o aborto.Pois a vida ali gerada apesar das circunstâncias não é posse da mãe, mas sim de Deus,autor da vida,por isso tem o direito de viver. De fato a dor maior para uma mulher que é estuprada não é a gravidez, mas sim o ato do estupro, a lembrança terrível de ter seu corpo violado de forma tão grotesca. Ja vi casos em que a mãe concebe a criança e ao perceber que cria-la nunca lhe faria superar este trauma, dá a criança a pessoas que podem cria-la.Esta certo pois ela dá a criança o seu maior direito:a vida, mesmo que não tenha condições de cria-la. Mas se resolver que pode criar esse filho, tem livre permissão para isso.
Por, Anteanderson Machado.